A Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) protocolou, na semana passada, ofício junto ao Ministério da Saúde solicitando a correção na listagem das divisões dos CNAES (Classificação Nacional de Atividade Econômicas). Isto porque há relatos de dificuldades de acesso dos ISPs à vacina contra o Covid-19.
O Ministério incluiu os profissionais do setor de Telecomunicações e Internet no grupo prioritário nº 27, destinado aos Trabalhadores Industriais, do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO), que define as diretrizes e ordenamento de vacinação c a serem seguidas nos estados e municípios.
Entretanto, a associação recebeu diversos relatos de trabalhadores do setor que foram impedidos de receber o imunizante, sob a justificativa de que as respectivas empresas pertencem ao CNAES da Classe nº 61 e, portanto, não se enquadram na lista do grupo prioritário.
“Nós solicitamos essa correção porque há um equívoco no informe divulgado no mês de maio pelo Ministério da Saúde, que apontou os serviços de Telecomunicações na classe de CNAES da divisão nº 60. Porém, todas as atividades do ramo de Telecomunicações estão reunidas sob a divisão de classe nº 61, de acordo com o IBGE”, explica Alessandra Lugato, diretora executiva da Abrint.
A associação tem manifestado preocupação com a situação dos trabalhadores do setor durante a pandemia e reunido esforços para auxiliá-los. No mês de maio, a entidade solicitou, junto a Presidência da República e Ministério da Saúde e Ministério das Comunicações, a inclusão dos trabalhadores na lista de grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização. Entretanto, o Ministério da Saúde apontou dificuldade de criar uma fase especial de vacinação apenas para essa categoria e informou que o Plano Nacional de Vacinação seguiria conforme planejado.(Com assessoria de imprensa)