Abramulti pede implantação imediata de numeração para SCM


Crédito: Divulgação
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Com a notícia de cancelamento do serviço de voz por concessionárias em pequenos municípios, os ISPs passaram a ser acionados para prestarem esse serviço, porém enfrentam dificuldades por falta de acesso a recursos de numeração. Essa questão foi tratada nesta semana pelo vice-presidente da Abramulti, Jony Cruz, com o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, que prometeu estudar o assunto.

A agência havia decidido que os recursos de numeração para o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) seria liberado após o fim das concessões, em 2025, e depois da alteração de diversos regramentos existentes na autarquia. Mas a proposta de unificação dos serviços, já aprovada pelo Conselho Diretor da Anatel e em fase de consulta pública, pode antecipar o processo, avalia Cruz.

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“A receptividade foi muito grande, Baigorri tem se mostrado cada vez mais aberto a receber as associações, além de muita cordialidade, além do entendimento de que o setor promove no país”, disse o vice-presidente da Abramulti ao PontoISP. “Realmente, ele tem levado as coisas com o intuito de decidir o que é melhor para a sociedade”, afirmou.

Cruz entregou um ofício ao presidente da Anatel, explicando o que está acontecendo nos pequenos municípios. O texto ressalta que “já existente cancelamento dos serviços de voz (STFC) por iniciativa das concessionárias, principalmente nos pequenos e médios municípios. Por saber da nossa responsabilidade social e da capacidade técnica que os Provedores Regionais possuem é que solicitamos a implementação imediata do plano de numeração para o SCM”, resume.

O vice-presidente da Abramulti já tem relatos de que a Oi está procurando provedores para pedir que prestem o serviço de última milha para ela. Ele disse que saiu da reunião com a impressão que a nova direção da agência está disposta a quebrar paradigmas e encurtar a distância com as PPPs.

Postes

Outro tema tratado foi relativo aos postes. Segundo Cruz, as redes metálicas antigas estão sendo abandonadas nos postes, em meio a essa discussão sobre ocupação dos postes, quando sabe que poderíamos estar colocando cabo mais leves, com tecnologia atual, o que a gente vê é um descaso muito grande.

Ele culpa não só as concessionárias, mas um comportamento de não saber o que fazer por parte das agências reguladoras. “Enquanto isso, as distribuidoras de energia estão querendo cobrar cada vez mais de nós”, disse.

 

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