Não é de agora que todo mundo sabe que os provedores regionais de acesso à internet e serviços de comunicações subnotificam seus dados à Anatel. Ou seja, informam um número inferior ao de terminais de banda larga que realmente têm em operação. Se no passado não enviavam os dados mensais que as prestadoras são obrigadas a informar ao SICI – Sistema de Coleta de Informações da agência, por falta de cultura, depois passaram a minimizar os dados por problemas tributários. Muitos, especialmente os que estão no regime do Simples e já contam com uma base de clientes cujo faturamento levaria a estourar o limite desse regime tributário, subnotificam os registros.
O resultado é que ninguém sabe ao certo qual é a dimensão da base de terminais de banda larga fixa dos provedores regionais. Pelos dados oficiais da Anatel, os registrados no SICI, em setembro deste ano foram registrados 30,727 milhões de terminais de banda larga fixa, dos quais 5,866 milhões na categoria outros (19,09%) onde a agência reúne as pequenas prestadores de SCM à exceção daquelas pertencentes a grupos econômicos. Dados do Netflix e do Google sugerem, segundo diretores de entidades de provedores, que estes já responderiam por 40% do tráfego da banda larga fixa do país. Mas nada preto no branco.
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